Notícias
Estradas Antigas na Configuração do Território Urbano
Este Congresso é organizado pelo LABART, Centro de Investigação do Departamento de Arquitetura da ULHT no âmbito da linha investigação Urbis Factor e em parceria com ARTIS/IHA da Universidade de Lisboa, Universidade Politécnica de Madrid, Universidade Estadual de Goiás, PROAQ da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Câmara Municipal de Torres Vedras.
Seminário Internacional Dias 16 e 17 de Junho 2015
A identificação e o estudo das antigas estradas e caminhos na atual morfologia urbana da cidade pretende questionar e tornar relevante a sua função na estruturação do traçado, permitindo reconhecer as suas continuidades e descontinuidades materiais e temporais, consolidando também a ideia da cidade como palimpsesto.
Nesta perspetiva, pretende-se verificar, através da análise de estudos de caso, qual a sua importância e relevância no processo de desenvolvimento do espaço e da forma urbana, na construção e consolidação da paisagem urbana e arquitetónica e, fundamentalmente, qual o papel desempenhado na construção da identidade das cidades e na expressão da sua memória coletiva.
16 Junho – (Auditório Agostinho da Silva, e S.0.9) Universidade Lusófona
17 Junho – (Auditório) Câmara Municipal de Torres Vedras
Apresentação
A estruturação do território e a sua organização administrativa sempre se basearam numa rede de vias de circulação que interligavam os núcleos urbanos onde se estabelecia o poder político e religioso.
A definição dessa rede estabeleceu-se de forma orgânica condicionada pelas condições geográficas e por vezes através de um planeamento de carácter regional ou mesmo imperial, de que as estradas romanas são exemplo.
O processo de expansão urbana, sobretudo a partir do século XIX, levou a que a maior parte destas estradas fosse absorvida pela morfologia dos novos traçados, propostos sob a forma de planos e responsáveis pelo atual desenho das cidades.
Algumas dessas estradas perderam importância, tornando-se vias secundárias ou desaparecendo, deixando, contudo, ao longo do território, vestígios do seu passado sob a forma de antigas estruturas edificadas, antigos espaços, toponímias, histórias e tradições.
Outras afirmaram a sua relevância constituindo-se como linhas orientadoras dos traçados urbanos implementados e como linhas diretrizes da expansão das cidades.
A identificação e o estudo das antigas estradas e caminhos na atual morfologia urbana da cidade pretende questionar e tornar relevante a sua função na estruturação do traçado, permitindo reconhecer as suas continuidades e descontinuidades materiais e temporais, consolidando também a ideia da cidade como palimpsesto.
Nesta perspetiva, pretende-se verificar, através da análise de estudos de caso, qual a sua importância e relevância no processo de desenvolvimento do espaço e da forma urbana, na construção e consolidação da paisagem urbana e arquitetónica e, fundamentalmente, qual o papel desempenhado na construção da identidade das cidades e na expressão da sua memória coletiva.
Eixos Temáticos
Tema I - Os Eixos
Identificação, caracterização e análise dos eixos que se afirmaram a partir das antigas estradas e caminhos.
Como se manifestam actualmente no desenho da cidade?
De que modo permitem contribuir para a interpretação e leitura das actuais lógicas de desenvolvimento urbano?
De que modo poderão contribuir para a fundamentação dos processos de regeneração da cidade?
Tema II – Os Lugares
Os espaços e os edifícios que se organizaram e edificaram ao longo destes eixos constituem-se, muitas vezes, como referências identitárias do actual espaço urbano, devendo ser referenciados como valores patrimoniais que assinalam e pontuam o território sendo, ao mesmo tempo, responsáveis pela formação de outros núcleos que se desenvolveram em seu redor, com maior ou menor evidência e expressão.
Que património e que legados deixaram?
Tema III- As Paisagens
As paisagens que têm estes eixos como génese, são expressão da densidade e da sobreposição das matérias urbanas e arquitectónicas caracterizadas pelas diferentes escalas e linguagens bem como, pelo confronto entre o erudito e o vernacular que, ao longo do tempo, lhe foram dando expressão.
Quais as leituras que delas (ainda) se podem fazer?
Como interpreta-las? Como valoriza-las? Como Salvaguarda-las?
Comissão Científica
- Ana Esteban
UPM - Carlos Faria
LABART/ULHT - Cêça Guimarães
IPHAN - Fernando Grilo
ARTIS/FLUL - Gercinair Gandara
UEG
- João Sequeira
LABART/ULHT - Luiz Manoel Gazzaneo
PROARQ/UFRJ - Margarida Valla
LABART/ULHT - Maria João Matos
LABART/ULHT
- Maria João Neto
ARTIS/FLUL - Mário Moutinho
LABART/ULHT - Vasco Pinheiro
LABART/ULHT - Vítor Serrão
ARTIS/FLUL
Comissão Organizadora
- Ana Esteban
UPM - André Duarte Baptista
CMTV - Carlos Faria
LABART/ULHT - Fernando Grilo
ARTIS/FLUL
- Luiz Manoel Gazzaneo
PROARQ/UFRJ - Margarida Valla
LABART/ULHT - Maria João Matos
LABART/ULHT - Vasco Pinheiro
LABART/ULHT